

Enquanto caminhamos em sucessões de instantes ébrios, procurando o que tantas vezes nem se sabe o quê
Ainda que se sinta presenças, percutindo directamente no coração, a iludir a solidão que não se quer só.
No meio da sala rectangular, metálico écran cinzento de superfície vitríca, tão fria
Projectam-se cenas, abraços, sorrisos
como sombras letais
como lentos ácidos a perfumarem a pele
Despertam matiz, líquidas substâncias de entrega.
Doces presenças chegam distantes, dão nome ao abandono
Dissolvendo lentamente a solidão anónima,
que muda o final da história de mais um dia sempre igual.
Fugir é a única ideia, contagiar-nos daquele espaço virtual.
(autor não identificado)








Hallucinogen
1 comments:
Fantásticas fotos.
Post a Comment